sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

"Os Pequeninos deseja à todos um Feliz Natal "







O QUE É A PÁSCOA? – Crianças de 7 a 11 anos

"Deixai vir a mim os pequeninos…."




Ministério com Crianças



1.     Objetivos:
*       Ensinar que Deus explicou exatamente como os israelitas podiam escapar da última praga e ser livrado da escravidão.
*       Ajudar cada aluno a sentir que Deus nos ama com tanto amor que quer que nós sejamos salvos da punição do pecado e tornemo-nos seus filhos.
2.      Lição Bíblica: Êxodo 10.21 a 12.20 (Base bíblica para a história o professor)
Versículo para decorar:
João 1.12  “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”.
3.     Período de Adoração:
1)    Cânticos: (escolher e anotar abaixo)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
2)     Oração
4.     Atividades:
1)     Pode-se usar o flanelógrafo para contar a história
2)     Memorizar o versículo
3)     Jogo com perguntas
4)     Atividades das páginas 3 e 4.
Ponto de contato:
Quando Moisés foi a Faraó e pediu que ele libertasse os escravos, Faraó disse:
–       Quem é Deus que eu devo obedecê-Lo?
Depois Faraó começou a entender a resposta desta pergunta.  Deus não deu a resposta em palavras, mas em atos.  Mandou as pragas.  Cada uma mostrou o poder de Deus.  Você sabe nomear as pragas?  Mas, mesmo Deus tendo enviado as pragas Faraó não obedeceu, portanto, foi necessário que mais uma praga se abatesse sobre o Egito.
História Bíblica:
         Então, Moisés estendeu a mão em direção ao céu e, imediatamente, as trevas desceram por três dias de modo que ninguém podia sequer sair de casa.  Embora na terra dos israelitas, a luz do sol continuasse a brilhar.  Logo, Moisés foi chamado pelo Faraó, o qual ordenou:
–       Bem, vão logo adorar ao seu Deus, e levam as famílias, mas os rebanhos e o gado têm que ficar aqui.
Moisés respondeu-lhe, com decisão:
–       De jeito nenhum!  Precisamos levar nossos rebanhos para adorá-Lo!
O Faraó gritou, histericamente, já esquecido do poder do Senhor:
–       Saiam daqui!   Se voltarem, vocês dois morrerão!
Então, Moisés acrescentou:
–       Assim será, ó Faraó!  Nunca mais veremos o seu resto!
Depois de nove pragas duras, Deus disse a Moisés e a Arão:
–       Os israelitas devem se preparar para partir, seguindo estas instruções: Cada chefe de família matará um cordeiro usando seu sangue para fazer uma marca na porta da sua casa.   Também, preparará uma ceia especial, para comer imediatamente antes da fuga.
Moisés transmitiu ao povo todas estas instruções, acrescentando:
–       Hoje à meia noite, Deus mandará um anjo, que passará por todo o Egito, trazendo a morte ao filho mais velho de todas as casas que não tiverem sangue nos marcos e na verga da porta.  E, para não morrer, nenhum israelita pode sair de casa até o amanhecer.  Todos devem estar preparados para viajar, aguardando o sinal de partida.  Lição Pratica:
Este jantar à meia noite foi chamado de “Ceia da Páscoa”, pois esta palavra significa “passar por cima de”.  Você pode ver como essa palavra se liga com o sangue nas portas e o anjo de Deus?  Deus ordenou aos israelitas que sempre se lembrassem da Páscoa, todos os anos, e que contassem aos filhos e netos o que havia acontecido naquela noite.
Deus proveu uma maneira em que os israelitas podiam escapar da punição da última praga.  Mas, eles tinham que fazer exatamente o que Deus mandou.  Acreditar e obedecer eram a única maneira em que o povo podia escapar da punição de Deus.  Isso foi o plano de Deus para eles.  Deus tem um plano para você também.  Ele mandou seu filho, Jesus, ao mundo.  Jesus morreu para nos dar perdão e nos fazer filhos de Deus.  O plano que Deus nos deu é chamado o plano de salvação.  Deus quer que nós:
1) ouçamos Sua Palavra,
2) acreditemos na Sua Palavra,
3) arrependamo-nos de nossos pecados,
4) confessemos que Jesus é o filho de Deus, e
5) sejamos batizados.
 Depois, somos membros da família de Deus e Ele exige que permaneçamos membros fiéis da sua família.
Perguntas:
1.     Por quanto tempo a escuridão ficou no Egito?
2.     Estava escuro na terra de Gósem onde moravam os israelitas?
3.     O que foi a última praga?
4.     O que o povo tinha que fazer para salvar seus filhos?
5.     Como os israelitas tinham que comer sua última refeição antes de partir do Egito?
6.     Como se chamava esta refeição?
7.     Quantas vezes Deus mandou os israelitas repetirem a Páscoa e porque?

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Homilia - Padre Reginaldo Manzotti 12/11/2015



Publicado em 13 de nov de 2015
Confira a homilia do Padre Reginaldo Manzotti do dia 12/11/2015, direto do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR).
Acompanhe o Padre Reginaldo nas redes sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/padrereginal...

sábado, 22 de agosto de 2015

Rede de Oração e Ação

A Comunidade Bom Pastor Os Pequeninos, através de sua Sociedade Pequeninos de Deus, nos propomos e estamos realizando este compromisso entre nós já por algum tempo. É nosso desejo e projeto estender esta Rede de Oração e Ação entre outros, que também a nós quiserem se associar em suas necessidades, pedidos e agradecimentos. Sócios, amigos, colaboradores, funcionários e educadores da SPD, nós nos reunimos todas as tardes e nos fins de semana na Capela da Casa Mãe Os Pequeninos, para ler meditar, refletir e rezarmos a Palavra de Deus, a liturgia das Horas que é a oração oficial da Igreja, participar da santa missa e outras orações. Além das educadoras da Creche e Escolinha Os Pequeninos, incluímos nesta lista a Diretoria, Conselhos e equipes de serviços da Sociedade Pequeninos de Deus. Gostaríamos e convidamos vocês também a fim de integrar este rol de irmãos e irmãs que rezam unidos e uns pelos outros. A proposta vai mais longe ao sentido de uma Ação concreta no amparo e ajuda os mais necessitados entre nós. Dê-nos a honra e a alegria de fazer parte desta Rede de Oração e Ação, enviando-nos seu nome e os daqueles que você gostaria de incluir. A partir de 15 de agosto, festa da Assunção de Nossa Senhora e que será celebrada neste Domingo, a Comunidade Bom Pastor Os Pequeninos estará oficializando mais este serviço e solidariedade na comunhão de Oração e Ação recíproca.

SPD

Dia Mundial de Oração e Ação pela Criança

Oração pela criança


dia de acao e oracao pela crianca
Em 2015, o Dia de Oração e Ação pretende incluir na celebração do dia 20 de novembro o resultado das ações das tradições religiosas voltadas para o enfrentamento das situações que afetam as crianças mais vulneráveis. A Rede Global de Religiões pela Criança promove outras duas ações voltadas para o bem estar da infância: oficinas de educação ética "Aprender a viver juntos" e o Dia Internacional de Erradicação da Pobreza (17 de outubro).

No Brasil, 20 de novembro também é o Dia da Consciência Negra. E o dia 21 foi instituído pela Lei nº 12.685, de 18 de julho de 2012, como o Dia Nacional do Compromisso com a Criança, o Adolescente e a Educação.

Já é de conhecimento que o Dia Mundial de Oração e Ação pela Criança é data oficial instituída por lei municipal em Curitiba (PR), Conceição do Araguaia (PA) e Pitangui (MG).


As iniciativas das tradições religiosas utilizam como referência o cumprimento de direitos da criança descritos nos princípios da Declaração dos Direitos da Criança proclamada em de 20 de Novembro de 1959.


Com base na apresentação destas iniciativas, a celebração do Dia de Oração e Ação pela Criança (20 de novembro) é uma oportunidade para definir estratégias de como superar os desafios que envolvem as crianças. Portanto, junto com as atividades recreativas e culturais para as crianças, o Dia de Oração e Ação congrega as tradições religiosas para conhecer o que foi desenvolvido, aprender uns dos outros e definir estratégias ou uma agenda comum durante o ano.


Durante as reuniões de organização do dia de Oração e Ação ao longo do ano, as tradições religiosas poderão mapear e conhecer as entidades e projetos das tradições religiosas voltadas para o enfrentamento das questões que envolvem as crianças em situação de vulnerabilidade. Um questionário pode ser utilizado para facilitar este mapeamento. No dia 20 de novembro, os compromissos para atuação conjunta, ou em rede, podem ser formalmente assumidos diante das crianças. Saiba mais sobre como organizar o Dia de Oração e Ação por meio do Dicas 55.

São deveres da Família, da Sociedade e do Estado:

• Assegurar à mãe pré-natal e conhecimento para cuidar da criança.
• Registrar a criança depois do nascimento.
• Proteger a criança contra a discriminação.
• Defender os interesses da criança em primeiro lugar.
• Respeitar a responsabilidade dos pais e familiares.
• Assegurar condições para sobrevivência e desenvolvimento saudável da criança.
• Garantir a convivência familiar e comunitária com o fortalecimento de vínculos.
• Combater o tráfico de crianças para exterior.
• Proteger contra a violência, exploração, abuso sexual e uso de drogas.
• Assegurar educação com qualidade.
• Propor políticas contínuas de saúde com prevenção e tratamento das doenças.
• Oportunizar autonomia e participação da criança com deficiência.
• Aplicar o Atendimento Sócio Educativo (Sinase) para atos infracionais.

Toda criança tem direito à vida e precisa de:
• Amor, atenção e cuidado dos pais e familiares.
• Condições para o desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral e social.
• Oportunidade para uma crença.
• Tempo para descansar e brincar livremente.
• Cultura e arte.

(Adaptação dos princípios da Convenção dos Direitos da Criança).

Dicas de atividades para o dia de Oração e Ação pela criança

• Rezar a Oração pela Criança com pessoas de diferentes Tradições Religiosas, nas celebrações e nas escolas;

• Caminhadas, atos culturais e inter-religiosos;

• Divulgação do Dia de Oração e Ação pela Criança nos murais, rádios e jornais;

• Convidar os comunicadores populares para realizarem apresentações de teatro popular, com a discussão do problema da violência nas comunidades.

• Realizar atos nas câmaras de vereadores e deputados

Além dessas iniciativas, também é possível envolver os jovens de diversas religiões na ação "brinquedos e brincadeiras", realizando atividades com as crianças.

domingo, 2 de agosto de 2015

sábado, 25 de julho de 2015

2015 - 26 Anos (Os Pequeninos)


Memórias : Jarbas Ferreira Pires

A história de um tabelião e registrador notável


A reportagem da "Autêntica" viajou até a cidade de Arcos, a 200 quilômetros da capital mineira, com a missão de resgatar a memória de um brilhante notário e registrador, nascido há 105 anos. Parte importante da história da atividade, em Minas e no Brasil, foi escrita por Jarbas Ferreira Pires, que ocupou os cargos de escrivão judicial, tabelião e oficial dos registros públicos e faleceu em 1990, aos 91 anos.

Momentos da vida familiar, profissional social de Jarbas Pires são relembrados em depoimentos emocionados de filhos, amigos e conterrâneos. Pessoas que tiveram suas trajetórias influenciadas pelas idéias e ensinamentos de um profissional autodidata, que, apesar de ter estudado somente até o terceiro ano primário, deixou um legado de grande valor aos serventuários. Além de importantes obras publicadas - "Atos dos Tabeliães" e  "Das relações de Parentesco" - Pires ensinou que a retidão e o cumprimento do dever são os principais valores da profissão. O seu exemplo enobrece e valoriza a atividade notarial e de registro.

Jarbas Ferreira Pires começou a trabalhar no Cartório de Paz e Notas do Distrito de Arcos, aos 23 anos, seguindo os passos do seu pai, Joaquim Ferreira Pires. Foi escrivão interino e, após dois anos, tornou-se Escrivão de Paz titular, cargo que exerceu até a instalação da Comarca de Arcos, em 1950. A partir de então, desempenhou as múltiplas funções das serventias judiciais e extrajudiciais, assumindo as atribuições de Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, Oficial de Registro de Imóveis, Oficial de Registro de Títulos e Documentos, Oficial de Protestos e Oficial de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

O pároco de Arcos e filho de Jarbas Pires, Padre Luciano Gontijo Pires, define o pai como um homem metódico, com uma linha de pensamento marcante e pedagogia exemplar. A veia jurídica, a organização e a fé profunda eram algumas de suas fortes características. Admirado por sua competência e honestidade, merecia a confiança da população para solucionar questões relacionadas ao Direito Civil, inclusive o de Família. “Todos o procuravam em busca de conselhos, de juízes a pessoas mais simples. Era consultado como se fosse graduado em Direito, mas sequer completou o terceiro ano primário”, conta Padre Luciano, deixando clara a forte presença paterna na vida da cidade.

Outro filho, o advogado Antônio Pires, se recorda da maneira especial de Jarbas Pires orientar as pessoas sobre os seus direitos. Certa vez, perguntado porque não teria sido advogado ou juiz, o pai respondeu mineiramente: “Posso, de maneira modesta e eficiente, servir melhor às pessoas como escrivão, tabelião ou mesmo conselheiro”. No Cartório de Paz e Notas e depois no antigo Fórum, Jarbas Ferreira Pires honrou ainda mais a sua profissão. “Ele deixou aos novos tabeliães e escrivães uma elevada mentalidade de organização e honestidade no cumprimento do dever”, afirma um dos grandes amigos de Jarbas e também sobrinho, Humberto Soraggi.

Profundo admirador de Jarbas Pires, Humberto Soraggi Filho lembra que o tio assumiu o cartório com muitas incertezas a respeito do exercício da profissão. Para resolvê-las, ia à sede da Comarca, em Formiga, para esclarecer dúvidas com os antigos serventuários. “Logo depois, concluiu que não precisava mais ir à Formiga. Passou a comprar livros e a estudar sozinho, cada vez mais”, conta. A persistência e a disciplina fizeram de Jarbas Pires um notário e registrador competente, além de grande conhecedor da língua portuguesa. Quando não encontrava respostas nos seus livros, fazia viagens para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, somente com a finalidade de consultar bibliotecas.

Já aposentado, depois de tantos serviços prestados ao Estado, decidiu dedicar-se ainda mais ao estudo das Letras, sem deixar de atender e orientar as pessoas que o procuravam, sobretudo para questões jurídicas e até de ordem moral.

Jóia rara do notariado brasileiro


Quando, em 1973, assumi o tabelionato de notas em Belo Horizonte, a principal obra sobre prática notarial que tinha em mãos era a de Jarbas Ferreira Pires, que a Forense publicou com esta vaga e ampla referência ao autor: “Ex-tabelião e ex-Oficial dos Registros em Geral”. 


Em 25 de janeiro de 1988, o Jornal do Brasil deu notícia de seu precioso dicionário à procura de editora. Só então fiquei sabendo que o genial autodidata estava aposentado como tabelião de Arcos, MG. Guardei o recorte do JB na expectativa de um dia homenagear tão especialíssima criatura de Deus, jóia rara do notariado brasileiro.
Pois o momento é este: não de glória vã, da qual fugia o modesto homenageado, falecido há 13 anos; mas sim de contribuir para perenizar seu labor paradigmático, em circunstâncias assaz adversas, e engrandecer a instituição notarial. 

O trabalho jornalístico é da Scritto Assessoria em Comunicação e para ele colaborou Américo Portela, tabelião aposentado de Formiga, MG, a quem agradecemos.

João Teodoro da Silva
Coordenador da Revista Autêntica
Tabelião do 6º Ofício de Notas de Belo Horizonte/MG

Uma vida simples e sábia

Jarbas Ferreira Pires nasceu, viveu e morreu de maneira simples, humilde e sábia. Sua competência é ressaltada no sentimento e na observação do povo de Arcos, cidade do Oeste mineiro. A baixa escolaridade não foi obstáculo para a busca do conhecimento. Jarbas estudou o Código Civil e era profundo conhecedor das leis. No seu cartório, além do ofício específico, não era possível esquivar-se de aconselhamentos e pareceres gratuitos. Construiu sua carreira de serventuário tendo como base a confiança e a amizade de quem necessitava de seus serviços.

Era um patriarca não apenas em relação à família, mas ao seu povo e à cidade que tanto amava. Os amigos contam que o seu porte esguio, os gestos comedidos e o falar polido, decidido e franco constituíam o retrato do seu interior. “Era uma pessoa elegante nos modos e no trato com as pessoas”, destaca o advogado Antônio Gontijo Pires, um dos filhos de Jarbas.                                   

Nascido no dia 4 de dezembro de 1898, Jarbas Pires foi um homem que ajudou a construir a história de Arcos. Durante quase 50 anos dedicou-se admiravelmente à esposa Rosa Gontijo Pires, a quem chamava carinhosamente de Adi. Pai de família exemplar, criou os seis filhos - Josué, Antônio, Joaquim, Lúcia, José e Luciano - para serem bons cidadãos e profissionais respeitados. Morreu no dia 2 de julho de 1990, aos 91 anos de idade.

Álbum de Família


A “Autêntica” reproduz, com exclusividade, fotos do acervo particular da família Ferreira Pires. Algumas das imagens foram feitas pelo próprio Jarbas, o primeiro da cidade a ter uma máquina fotográfica.



A Casa dos Pequeninos, um projeto social

O serviço à comunidade sempre norteou a vida de Jarbas Ferreira Pires, que passou aos filhos essa nobreza de caráter. A Chácara Bom Retiro, de sua propriedade, hoje abriga uma obra social, idealizada pelo Padre Luciano Gontijo Pires: a Casa Pequeninos de Deus, que foi construída há 15 anos no terreno doado pelos pais. Trata-se de uma instituição sócio-educativa, cultural e de formação religiosa. Dela fazem parte sócios, amigos, colaboradores, equipes de serviços e voluntários.

Dedicada a crianças e adolescentes, a instituição conta hoje com uma extensão, a Casa de Nossa Senhora da Paz, no bairro Floresta. São mais de 18 tipos de serviços prestados à comunidade, como creche em tempo integral, aulas de reforço, promoção da saúde, atividades artísticas, dentre outros. 

A iniciativa hoje é conhecida como Obras Os Pequeninos, devido à abrangência de sua atuação na comunidade. Em janeiro de 2000, nasceu a Sociedade Lar e Vida Os Pequeninos, destinada a idosos e jovens.

Jarbas, na visão dos filhos e amigos

“Meu pai era um homem muito voltado para os filhos e a esposa. Sempre estava conosco e à noite costumava contar muitas histórias, sobretudo da Bíblia. Mais tarde, estudando Teologia, percebi que já tinha aprendido aquelas passagens, quando criança. Para mim, isso foi muito significativo.


Ele foi um pai que nos orientou dentro dos princípios religiosos, na tradição da família mineira. Sabendo que Arcos não tinha muitos recursos, nos enviou para outras cidades, para que estudássemos e seguíssemos a nossa vocação. Para ele, o estudo e a formação eram os maiores presentes que podia nos dar.
Quando manifestei o desejo de ser padre, ele me animou e disse que gostaria que eu investisse também em uma carreira profissional. Queria que eu me formasse e, quando estivesse mais maduro, decidisse sobre minha real vocação. Continuei meus estudos e me formei em Sociologia. Um dia, mostrando meu diploma, ele ficou muito feliz e disse: ‘agora você pode ser padre’. Depois da Sociologia, fiz Teologia, mas já estudava no seminário. Ele me incentivou muito.”
Luciano Gontijo Pires


“Aprendi quase tudo do Tabelionato com ele. Sempre foi muito sensato e não ficava preso a formalidades. Uma vez me disse que, em casos de dúvidas, adotasse o seguinte princípio: nada contra a lei. Não sendo contra a lei, que eu não fosse formalista. Dizia ainda: facilite as coisas que possa facilitar, sem ferir a lei. Pratiquei isso. Existem pessoas excessivamente formalistas, Jarbas não o era e eu também não o fui. Procurei segui-lo na honestidade e no caráter melhor lição que tive dele.

Outro fato me marcou muito: quando assumi o Cartório, havia um processo de inventário vindo da Comarca de Formiga. O primeiro Juiz da Comarca notou que o processo estava desordenado e ninguém conseguiria terminá-lo. Então, não teve dúvida, chamou Jarbas Pires, mesmo ele não sendo advogado. Só assim foi possível terminar o trabalho.”

Humberto Soraggi Filho,
sobrinho, amigo e tabelião aposentado

“Quando comecei a trabalhar no cartório, Jarbas já era conhecido em todas as cidades vizinhas e ajudava os seus colegas a discernir qualquer assunto que precisassem no cartório. Foi o ‘baluarte’ da formação da nossa cidade, contribuindo muito para o trabalho de um bom tabelião. Todos aqueles que o seguiram conquistaram admirável conhecimento da formação cartorial. Como homem da Justiça e cidadão, ajudava plenamente a população, não apenas financeiramente, mas intelectual e moralmente. Com o tempo, Jarbas me comunicou que ia se aposentar e gostaria que eu continuasse o trabalho à frente do cartório. Com ele, aprendi a sinceridade, a honestidade e o modo de me conduzir dentro da sociedade.”

Francisco Dias de Carvalho Filho, amigo e 
tabelião aposentado,
que substituiu Jarbas Pires no Cartório 
dos Registros Públicos

“Ele tinha o interessante hábito de ilustrar os seus ensinamentos com provérbios, o que facilitava a memorização. Mesmo não tendo escolhido a profissão de serventuário, ele sempre me influenciou muito. Optei por ser advogado, mas o Tabelionato está diretamente ligado ao Direito. Ele se preocupava muito com o futuro profissional dos seus filhos e esse era um assunto freqüente em nossas conversas. Desde cedo, devido ao trabalho do meu pai, convivi muito com o Poder Judiciário e isso me ajudou muito”.
Antônio Gontijo Pires,
advogado e filho de
Jarbas Ferreira Pires



“Quando eu me casei, ainda muito jovem, fomos morar na casa do Sr. Jarbas e de D. Rosa. Ele me acolheu como filha e a nossa convivência diária me fez amadurecer. A família era sua grande alegria. Ele envelheceu com sabedoria e valorizava a vida: sabia se cuidar muito bem, caminhava, fazia exercícios. Sua vitalidade despertava a curiosidade de várias pessoas, que o procuravam pedindo dicas de alimentação e saúde. A confiança do povo em seus conselhos extrapolava a área do Direito.”

A nora Iêda Lúcia Gontijo Raimundo Pires, ao lado do marido,
o industrial José Gontijo Pires



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Sociedade Pequeninos de Deus

O Pequeninos


Perguntas Frequentes

Como faço para ajudar o(a) Sociedade Pequeninos de Deus?
Para ajudar a instituição, entre em contato pelo telefone 37-33513074, e marque uma vista com o responsável. Todas as instituições gostam de ser visitadas, desde que se tenha o cuidado de marcar antes a visita. 
Como fazer doações de objetos para o(a) Sociedade Pequeninos de Deus?
O ideal é verificar com a instituição, pelo telefone 37-33513074, quais as necessidades atuais de doação (caso a lista não esteja disponível nesta página). Para entregar os objetos normalmente não é necessário marcar hora. Geralmente as instituições não buscam doações na casa dos doadores, sendo necessário entregar direto na instituição. 
Como fazer doações em dinheiro?
Muitas instiuições dispõe em seu site informações sobre doações em dinheiro, informando o banco, agencia e conta para depósito. Caso a instituição não tenha site, ou informações bancárias não estejam disponíveis no site da instituição, entre em contato com a instituição, pelo telefone 37-33513074 e verifique como fazer doações em dinheiro.Você poderá fazer uma doação única, ou se transformar em um doador constante, doando mensalmente, por exemplo.
Como fazer trabalho voluntário no(na) Sociedade Pequeninos de Deus?
O ideal é verificar com a instituição, pelo telefone 37-33513074, quais as necessidades atuais de trabalho voluntário (caso a lista não esteja disponível nesta página). 
Outras dúvidas?
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